segunda-feira, 23 de abril de 2012

Singularização de um Antigo Plural

E foi assim...
Se fundindo, se confundindo, se fudendo...
Tanta fusão que confundiu, fundiu, fudeu!
Não há decantação que separe.
E não há processador de frutas multiuso que misture novamente.
É confuso, estranho, humano.

Não há antes, quiçá haverá um depois.
Ninguém sabe.
Ninguém sabe de nada.
De nada.
Obrigado.
De nada.

Foi obrigado pelas circunstâncias a mudar.
Verter-se para o seu lado mais obscuro, mais perverso, menos humano.
Desconheceu-se. E sentiu vergonha disso.
Matou-se pra se reinventar.
Levantou, tossiu, escarrou seus rancores, seus ódios
Sob lágrimas, apresentou seu peito aberto (que sangrava).
Não obteve respostas.
Estas nunca virão.

Que venha o que tiver de vir, não há forças, mas, morrer não assusta mais.

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