Quantas vezes tiveram que ser menos?
Quantas vezes se diminuíram para caber em cubículos?
Quanto se negligenciaram a troco de migalhas de afeto?
Quanto foram silenciados, acusados, acuados?
Violentados e sempre taxados violentos, agressivos.
Vilipendiados, defenestrados, perdemos nossa integridade, nosso direito e vontade de ser.
ACORDA, HOMEM PRETO!
Seja no mínimo o máximo!
Se olhe com o carinho e o cuidado de quem te ensinou a ser sempre educado e ter as mãos à vista.
Não abaixe a cabeça, seja e esteja onde deseja.
Na paz de Zambi, no amor de Olorum, você não está só.
Olhe para trás, olhe sua cor e entenda o poder que isso tem.
Não aceite menos. Chega de migalhas. Chega de escravidão.
Temos a cor da noite, temos a lua como nosso guia. Seja grande como o céu!
Vai, homem preto, vai empretecer o que dizem ter esclarecido.