Estava no trem.
De Pirituba para a Luz.
De um lado uma menininha de uns 4
anos com a mãe, do outro a avó.
Trem quase lotado. A brincadeira dela
era atravessar o trem em movimento.
Ops... tropeçou numa moça que
olhou feio e pisou no meu pé.
Eu já fui criança também. Olhei-a e abri o
maior sorriso.
Sei que o pisão foi sem intenção. Ela brincava. Eu sorri
e ela sorriu.
Se desculpou com a gentileza de um sorriso singelo.
Ah,
se os adultos conseguissem se lembrar disso de vez em quando...
* Ocorrido em 25 de maio de 2015
Quais são as palavras que nunca são ditas? Todas as palavras que já foram ditas, escritas, pensadas, são senhoras, são velhas... Mas,sempre se renovam noutras mãos, noutros ouvidos, noutras bocas... E eu abri esta porta para as palavras terem onde conversar, quiçá tomar um chá... Convido-te a entrar e deixar o mundo afora, lá fora...
terça-feira, 16 de junho de 2015
Sobre a Suposta Imobilidade Humana
As árvores.
As árvores estão lá.
Lá, plantadas.
Imóveis.
Imóveis?
Elas se movimentam!
Crescem...
Enraizam...
Balançam com o vento...
É por causa do vento, você irá me dizer.
E eu te direi que sim, que sei.
E você?
Você também se encontra imóvel.
Por que recusa se balançar ao vento?
Qual é o vento que te balança, afinal?
As árvores estão lá.
Lá, plantadas.
Imóveis.
Imóveis?
Elas se movimentam!
Crescem...
Enraizam...
Balançam com o vento...
É por causa do vento, você irá me dizer.
E eu te direi que sim, que sei.
E você?
Você também se encontra imóvel.
Por que recusa se balançar ao vento?
Qual é o vento que te balança, afinal?
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