Ao também crápula e amigo das palavras Juliano Lourenço
Toda palavra é obscena
Se insinua, se desnuda
Se mostra, se oferece
Faz uma dança sensual
Cativa e cria paixões
E o leitor diante de sua demência voyeur
Orgasmaravilha-se
Deleita-se
Torce-se e retorce-se
Respira fundo
Engole o nó da garganta e lê.
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