Quem você era antes de mim?
E agora? Quem somos nós?
Há nós? Houve nós?
Quais os nós que nos atavam?
Onde a gente estava quando desataram-se os nós?
Nós estávamos? Nós estivemos?
(...)
Quem é você?
Quem foi você pra mim?
Quem era você?
O que é que estou fazendo com você na cabeça?
Que sol é esse na minha cabeça?
Onde você tá agora?
Lá fora, além de aqui?
(...)
Por que você fugiu?
Por que te mandei fugir?
Por que você fingiu?
Você mentiu?
Quem era você?
(...)
Acho que esse monte de perguntas sem resposta devem ser sintomas de saudade. Saudade mata?
Morri. Aí.
[Edson Teles]
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