quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Palavras Soltas



Pode parecer clichê, mas, a vida é simples, as pessoas é que fazem questão de complicá-la.
E aí passam grande parte do tempo tentando explicá-la.
As pessoas são uma complicação só.
Nunca se sabe o que tem por trás de um sorriso amistoso num domingo à mesa num almoço de família.
A gente se surpreende e se decepciona tanto, tantas vezes com quantas gentes.
Mas, cada um tem o que precisa ter das pessoas para aprender...
Aprender a ser e aprender a não ser,
Aprender a amar e aprender a ignorar certas questões e deixar que a vida flua, sem se perder em mágoas, rancores, raivas ou ódios... isso é cancerígeno.
Precisamos aprender a não exigir nada de ninguém que não venha de coração.
Aprender a não virar as costas para os nossos, principalmente quando eles precisarem de nós, pois quando for a nossa vez de precisar, eles podem não estar mais por ali...
Não viver se culpando, aprender a perdoar se perdoando e não cometendo os mesmo erros, chorando as mesmas lágrimas...
Fazer planos é importante, mas, planos de vários tamanhos: pra tarde de hoje, pra sábado que vem e pra daqui a quatro anos... Lembre-se que a tarde de hoje pode não chegar e nós nos perdemos pensando em daqui a quatro anos.
Isso não é uma lista de conselhos, é uma lista de ideias, de coisas que a gente faz, refaz ou nunca faz.
Deixo como ideias amar, fazer caridade, acreditar nas pessoas (até que estas provem que não o merecem), rir e muito. Ter fé.
A fé não remove montanhas, mas, te deixa forte pra ir às montanhas, subir e lá do alto gritar: eu estou aqui e foda-se!
A vida é isso, eu estou aqui e foda-se. Enquanto eu não estiver prejudicando ninguém, influindo no destino de ninguém, eu posso escolher fazer o que quero e foda-se de novo.
Posso parecer mal educado, mas, quem aqui disse que precisamos aparentar isso ou aquilo pra este ou aquele? Enquanto eu puder escolher, eu vou fazer o que quero e ser feliz, um dia por vez, um pouco por vez, do meu jeito, à minha maneira.
Não me cabem rótulos, por mais que os tenha. Não me cabem descrições, por mais que a façam. Não me cabem críticas, por mais que eu erre. Me cabe a minha imperfeição humana em busca da evolução.
A vida é simples.
E curta.
Curta!

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